01/07/2019

Com Cryobox, o Galileo atinge a mid-scale na produção de GNL

A Galileo Technologies firmou um contrato com a Eneva para construir uma usina para produzir 600.000 metros cúbicos por dia (m3/d) de gás natural liquefeito (GNL), para abastecer uma nova central termoelétrica.

Complexo Parnaíba

Complexo Parnaíba, o maior projeto da Eneva. A central Jaguaritica II será o segundo com o GNL produzido pelas estações Cryobox em Campo de Azulão.

Até agora, as estações Cryobox® tinham conseguido cumprir adequadamente as expectativas da Produção Distribuída de GNL em micro e pequena escala. Após a Eneva vencer a concessão para produzir GNL na reserva do Campo de Azulão, na Bacia Amazônica, será a primeira vez que uma planta de liquefação com configuração baseada em estações Cryobox atingirá valores de mid-scale LNG (produção de GNL de média escala, conforme a sigla em inglês).

Assim, cumpre-se a promessa que a Galileo Technologies fez ao mercado em 2013, quando lançou sua primeira versão da estação Cryobox: alcançar todos os níveis da escala com módulos de liquefação.

O GNL produzido pelas estações Cryobox em Campo de Azulão será armazenado em isotanques criogênicos para facilitar o transporte rodoviário para a usina Jaguaritica II, que a Eneva construirá no estado de Roraima. Graças a esse gás, a nova usina vai gerar 117 megawatts (MW) comercializados pela Eneva no leilão realizado em 31 de maio de 2019 pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CEEE) do Brasil.

A solução fornecida pela Galileo Technologies faz parte do modelo que a empresa chama de Gás 3.0 ou Gás de Terceira Geração, pelo qual o gás natural liquefeito nos poços é convertido em combustível pronto para ser consumido nos locais onde seus clientes necessitam, sem necessidade de transporte por gasodutos.

Modelo de planta escalable de producción de GNL, con siete Cryobox y tanques de almacenamiento, al servicio de Buquebus en San Vicente, Provincia de Buenos Aires.

Por este motivo, além das estações Cryobox, a Galileo Technologies também fornecerá os isotanques de armazenamento de GNL e a planta de regaseificação, que irá injetar o gás nas turbinas de ciclo combinado da usina.

“Estou muito feliz e orgulhoso do resultado alcançado na licitação. Após um intenso ano de trabalho, conseguimos desenvolver este projeto de alta complexidade, tão importante para o Estado do Amazonas, para o Estado de Roraima e para o país. Para o Amazonas, por colocar em produção um ativo declarado de interesse comercial em 2004, inaugurando a fase produtiva da Bacia Amazônica. Para Roraima, para incrementar a segurança energética do estado de forma mais limpa, e para o país, aumentando a oferta de energia em uma região dependente do diesel e da energia da Venezuela. Eu não poderia estar mais satisfeito”,, disse o CEO da Eneva, Pedro Zinner, em seu comunicado à imprensa sobre o resultado da licitação convocada pela CEEE.

“A produção de GNL em Campo Azulão permitirá à Eneva movimentar, a um custo menor e por rodovia, recursos de gás que estavam confinados.”

Graças à produção de GNL no Campo de Azulão e à incorporação da fábrica de Jaguaritica II, a Eneva atingirá uma capacidade contratada de 2,7 gigawatts (GW). É o segundo projeto do modelo Reservoir-to-Wire (R2W) que se desenvolve na América do Sul e no mundo. O primeiro foi totalmente desenvolvido pela Galileo Technologies em 2017 e conecta a produção de GNL em poços dispersos que incluem a formação Vaca Muerta com a usina termelétrica instalada em Anchoris.

Além disso, “a produção de GNL em Campo de Azulão permitirá à Eneva movimentar, a um custo menor e por rodovia, recursos de gás que estavam confinados”, apontou Osvaldo del Campo, CEO da Galileo Technologies para destacar os benefícios da liquefação de solução e regaseificação contratada.

Sobre a Eneva

A Eneva é uma companhia brasileira integrada de energia com negócios complementares em geração elétrica e exploração e produção de hidrocarbonetos. Seu modelo de negócios é centrado na geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural, no interior do estado do Maranhão. Com parque de geração térmica com 2,2 GW de capacidade instalada, a Eneva é responsável por 11% da capacidade térmica a gás natural do Brasil. No setor de óleo e gás, é o maior operador privado de gás natural. A empresa opera uma área de mais de 40.000 km2 na Bacia do Parnaíba e no Maranhão, uma área equivalente ao tamanho do Rio de Janeiro.

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